
Desde o sucesso cinematográfico da trilogia de Krzysztof Kieslowski, indago-me sobre os motivos pelos quais este cineasta atribuiu cada uma das cores a cada um pilares os quais sustentam a essência da humanidade?Qual a razão para que a liberdade se pinte de azul? O motivo pelo qual se coloriu de vermelho a fraternidade? Por que pigmentar a igualdade com branca matiz? Este não é o traje da paz? Tais questões fizeram-me poetizar algo tão inefável, etéreo e subjetivo quanto a própria seleção destas colorações e atribuí-las a cada sentimento já citado.

aquarelado
vermelho-fraternidade.
fraterno branco
sangue azul-liberdade.
branca-fraternidade
invade
franca irmandade

brancalidade azul
vermelhice- liberdade
verdade?
Imunidade azul
vermelha igualdade
livre-arbítrio nu
azulidade fria
a pretidão
quebranta.
brancura
a suave alvura
de si mesma amplia.
azul quase aqualisa
unitom, unta cor
junta vermelhazul
unge de leve branca brisa.
vento-moleque brinca

transparente surge
o tempo trinca
Com urgência urge
e no último suspiro aquarelado
de mim anuncia
:fim
: andarilho das sombras
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