Depois de um breve recesso para o espírito, é hora de revelá-lo novamente (aos poucos). Estranha é a sensação de ausência em essência... ou da essência em ausência. Talvez o silêncio se pronuncie na fresta da saudade e tente traduzir o não dito em um idioma de luz... contraposição à presença do limbo convertido em breu quando você, com seu perfume feminino, não está por aqui - em algum lugar - dentro do meu eu [...]
(ainda lírico).
Entre a vaga de seus lumes
:meus vagalumes.
Foto: "do meu vazio aqui com tua ausência" |
Poemeto in Vitro
No deserto de meu coração
já não há mais areia.
Todos os grãos
foram cristalizados, vitralizados
:asa trincada, quebrada
pela essência de sua ausência
ou ausência de sua essência.
No deserto de meu coração
já não há mais areia.
Todos os grãos
foram cristalizados, vitralizados
:asa trincada, quebrada
pela essência de sua ausência
ou ausência de sua essência.
Andarilho das Sombras - Copyright©1998.
Foto gentilmente cedida por: Alessandro Eloy Braga. ♫♫♫ The Scientist-Coldplay
(Clique no vídeo do link laranja e ouça).
Meu querido,
ResponderExcluirseja bem-vindo de volta à ativa. Mais uma vez você nos dando estas imagens tão poéticas, que dizem sempre muito ao espírito... "o silêncio se pronuncie na fresta da saudade"... que imagem bela, muito bela mesmo. Duas coisas fundamentais na vida: o silêncio e a saudade. Mas aqui, unidas assim por você, essas duas coisas se fundem num outro sentimento tão dorido: a "ausência".
obrigado pela sua sensibilidade sempre essencial a essa vida e obrigado também por usar essa bela foto, tão significativa para mim, que tirei em nossa passagem por Madrid.
deixo um abraço fraterno.
As vezes é mesmo preciso deixar que o silêncio fale por si só. Seja bem vindo novamente. Obrigada por compartilhar conosco coisas tão belas. Aqui, a minha alma consegue sair bem alimentada com palavras mergulhadas num sentimento lindíssimo.
ResponderExcluirEncantadíssima, como sempre!
Grande abraço, ótimo final de semana!
eu teria algumas palavras para descrever a ausência , porém as palavras fugiram de mim quando eu tentei escrever e ...
ResponderExcluirentão eu trago algo de Carlos Drummond
de Andrade que traduz o que eu não consegui escrever .
Por muito tempo achei que a ausência é falta.
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
A ausência é um estar em mim.
E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços,
que rio e danço e invento exclamações alegres,
porque a ausência, essa ausência assimilada,
ninguém a rouba mais de mim.
seria isso , e Carlos me descreveu .
enfim ,
Feliz com a sua volta ,
feliz mesmo !
Beijos
Suas palavras são vertidas por sentimentos aleatórios, todos exprimidos com veemência. Nos contaminam, cativam, embalam.Impossível não deixar-se levar por essa poesia.
ResponderExcluirAbraço.
O espírito leve serve justamente pra correr novos riscos, certo?
ResponderExcluir;)
Um beijo.
Que bom te ter de volta... há cantos que tornamos nossos... e este é um dos meus...
ResponderExcluirBeijinho carinhoso, moço das sombras!
De volta aos versos.
ResponderExcluirSeu espaço e a sua cara.
beijos