Entre as quimeras guardadas na gaveta e sua concreta realização está
o entreolhar
:entrelugar
entre nós
e
os cegos nós da existência.
Entrelugar
Na entrelinha
do silêncio
há
o entreolhar
Na entrelinha
do silêncio
há
o entreolhar
entre
cá e lá
lugar-comum
entrelugar
entre
uma e outra
xícara
de café
cá e lá
lugar-comum
entrelugar
entre
uma e outra
xícara
de café
esfumaçou-se
a fé.
a fé.
A lucidez morreu.
O sonho (?)
:em coma.
Entretanto
:respira.
Mantém-se
de pé.
Andarilho das Sombras - Copyright©2011.
(Clique no link laranja e ouça).
Respira e mantém a fé..
ResponderExcluirsenti falta daqui.
Abraço.
Poeta,
ResponderExcluirem meio a certas tristezas é bom saber que sempre há uma possibilidade de se reerguer... afinal o sonho ainda respira e, como disse o outro poeta de Itabira... uma flor teima em nascer no asfalto. Que de hoje em diante, o que nos abrace e nos beije seja sempre a alegria e a leveza, mesmo frente a certas durezas do dia.
grande abraço e obrigado pelo poema!
Quando há verdade, os nossos sonhos viram poesia e enfeita a vida da gente, mesmo que demore, mesmo que sejam pequenos!
ResponderExcluirCom carinho,
Wanda.
o que não pode morrer são os sonhos , o que não pode desaparecer é a FÉ e a certeza de que tudo vai ficar bem ...os sonhos vão voltar .
ResponderExcluirUm Beijo
Os nós sufocam mesmo. Devemos aprender a respirar em laços, em enlaces.
ResponderExcluirBeijos.
Sua poesia é latente nas entrelinhas emocionais de cada um!
ResponderExcluirEntre um eu, um não eu e a conclusão dos dois.
Ler-te é ler a mim mesma, já devo ter dito isso.
As palavras ganham vida e nos puxam pra elas como se a pertencêssemos.
Um abraço.