domingo, 20 de novembro de 2011

:Sobre o Lugar-Comum - Entrelugar


Entre as quimeras guardadas na gaveta e sua concreta realização está
o entreolhar
:entrelugar 
entre nós
e
os cegos nós da existência.
Entrelugar

Na entrelinha
do silêncio

o entreolhar
entre
       cá e lá
lugar-comum
 entrelugar

entre
uma e outra
xícara
     de café
esfumaçou-se
          a fé.


A lucidez morreu.

O sonho (?)
         :em coma.

Entretanto
:respira.
Mantém-se
de pé.
                                                               
Andarilho das Sombras - Copyright©2011.
♫♫♫ Lost for words - Pink Floyd
(Clique no link laranja e ouça).

6 comentários:

  1. Respira e mantém a fé..
    senti falta daqui.
    Abraço.

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  2. Poeta,
    em meio a certas tristezas é bom saber que sempre há uma possibilidade de se reerguer... afinal o sonho ainda respira e, como disse o outro poeta de Itabira... uma flor teima em nascer no asfalto. Que de hoje em diante, o que nos abrace e nos beije seja sempre a alegria e a leveza, mesmo frente a certas durezas do dia.

    grande abraço e obrigado pelo poema!

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  3. Quando há verdade, os nossos sonhos viram poesia e enfeita a vida da gente, mesmo que demore, mesmo que sejam pequenos!
    Com carinho,
    Wanda.

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  4. o que não pode morrer são os sonhos , o que não pode desaparecer é a FÉ e a certeza de que tudo vai ficar bem ...os sonhos vão voltar .

    Um Beijo

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  5. Os nós sufocam mesmo. Devemos aprender a respirar em laços, em enlaces.

    Beijos.

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  6. Sua poesia é latente nas entrelinhas emocionais de cada um!
    Entre um eu, um não eu e a conclusão dos dois.
    Ler-te é ler a mim mesma, já devo ter dito isso.
    As palavras ganham vida e nos puxam pra elas como se a pertencêssemos.

    Um abraço.

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