segunda-feira, 19 de abril de 2010

: ensaio sobre liberdade


Desde o sucesso cinematográfico da t
rilogia de Krzysztof Kieslowski, indago-me sobre os motivos pelos quais este cineasta atribuiu cada uma das cores a cada um pilares os quais sustentam a essência da humanidade?Qual a razão para que a liberdade se pinte de azul? O motivo pelo qual se coloriu de vermelho a fraternidade? Por que pigmentar a igualdade com branca matiz? Este não é o traje da paz? Tais questões fizeram-me poetizar algo tão inefável, etéreo e subjetivo quanto a própria seleção destas colorações e atribuí-las a cada sentimento já citado.

aquarelado

vermelho-fraternidade.
fraterno branco
sangue azul-liberdade.

branca-fraternidade

invade
franca irmandade



brancalidade azul
vermelhice- liberdade
verdade?

Imunidade azul
vermelha igualdade
livre-arbítrio nu

azulidade fria
a pretidão
quebranta.

brancura
a suave alvura

de si mesma amplia.
azul quase aqualisa

unitom, unta cor
junta vermelhazul

unge de leve branca brisa.

vento-moleque brinca
transparente surge
o tempo tri
nca

Com urgência urge
e no último suspiro aquarelado
de mim anuncia

:fim

: andarilho das sombras

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