quarta-feira, 27 de julho de 2011

: Sobre Borboletas e Ventos de Outono

Quão linda e azul é a tarde fria de invervo quando ainda é outono em um coração! Uma vespertina fragrância de luz paira no ar. O Outrora ainda parece vigorar... será (?) Não. É apenas uma lembrança a se desprender do limbo de um relicário memorial. Tudo isso no breve perdurar de um sereno e frágil voo de borboletas em um abstrato e perfumado balé celestial.

Bálsamo Borboletário

A borboleta traz na pele
Um fragmento de céu.
O firmamento tem em si
Um perfume borboletício.
Aromático pequeno indício
Do Carpe Diem.

Lendário aroma se levanta,
Aspergido pela asa
Ora branca e azul
Ora azul e branca
A planar pelo jardim do Existir.

Enquanto isso,
se pode sentir
Uma imaginária fragrância
A qual bem poderia se chamar

:Sinfonia (?)
:Sonata (?)
:Serenata (?)

Um bálsamo borboletário
Que misture o céu e sua cor
Com um sutil som de vôo
E um suave cheiro de flor.

Sim
:Florata
:Florata in Blue













Andarilho das Sombras - Copyright©1999.
♫♫♫ Ventos de Outono - Cálix.
(Clique no link laranja e ouça)

5 comentários:

  1. Lindo poema!!!
    Parabéns pelo post!!!
    A poesia reina em tudo a sua volta e isso é um fato que pode ser notado por qualquer um que por aqui passar!!!

    Um abraço...

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  2. Maravilhoso canto azul...

    Beijinho carinhoso, moço das sombras...

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  3. Eu amo as borboletas e os ventos de outono.
    Belo poema.
    Um beijo
    Denise

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  4. Eu amei esse selinho que faz o link com meu blog, como faço para ter um dele? Você pode me ensinar?
    Um beijo
    Denise

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  5. Poema doce; parece alma voando, sonhando.

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