quarta-feira, 16 de maio de 2012

:Sobre os Arranha-céus do Desejar

O Amar deixa marcas. Algumas bem palpáveis. Provas cabais de que os corpos dos seres amados são território de plena sedução. Planícies nas quais se expande o sentir em busca do ansioso completar-se.
Para isso
:gravam-se os códigos 
dos amares
e dos amores 

nos arfantes
 arranha-céus do desejar
:no universo dos amantes.


 Abstratas Ranhuras

        Tenho nas costas          
- em alto-relevo -
suas unhas expostas.

Abstratas ranhuras
nascidas, compostas
nas ávidas loucuras


As quais nos isentam
de perguntas, respostas,
juras, promessas, agruras,
mas, sinuosamente,

Nos remetem
submetem
a ciosas conjecturas
de como serão
                                                                          
Nossas próximas 
deliciosas
amorosas aventuras


Guardião de Quimeras - Copyright©2003.
♫♫♫ Angelus - Hans Zimmer 
(clique no link laranja e ouça)

2 comentários:

  1. Poeta, sinto que terei que modificar aquela nossa frase... "Na poesia, nínguém falou de amor como Vinicius, e nínguém fez amor como Drummond e Rabelo". Assim fica difícil demais!!

    fraterno abraço e obrigado pelo belíssimo e intenso poema.

    PS.: e essa música?! Sem comentários... tudo se soma perfeitamente.

    ResponderExcluir
  2. Meu Mestre-Irmão, Chegar poeticamente ao nível desses dois que vc cita acima - isso não acontecerá!
    Em determinadas situações só a Poesia e suas abstrações traduzem as cores sublimadas de um mundo (no momento) monocromático.

    Fraterno Abraço!

    ResponderExcluir

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