segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

: Sobre Silêncio e Poesia

Mario Quintana é a figura perfeita para avô. Ao contemplar sua imagem a associo automaticamente à presença do avô. Pois bem, esta postagem é uma homenagem aos meus dois avôs os quais já estão em outra dimensão e, infelizmente, não puderam presenciar o lançamento de meus livros.
Sempre defendi a teoria de que o horário comercial dos poetas vai das 00:00 h às 06:00 da manhã. Perguntariam os leitores, Por quê? A principal razão é o silêncio. Nele aparecem as musas e as até então mudas palavras as quais realmente podem mudar o curso da existência de alguém, ainda que este ser seja apenas e tão somente o poeta responsável por elas.



















Os poetas não são azuis nem nada, como pensam alguns supersticiosos, nem sujeitos a ataques súbitos de levitação. O de que eles mais gostam é estar em silêncio - um silêncio que subjaz a quaisquer escapes motorísticos e declamatórios. Um silêncio... Este impoluível silêncio em que escrevo e em que tu me lês.
(Mario Quintana)


*Agradecimentos especiais a uma pessoa singular. Uma moça que achou esse fragmento de Quintana e gentilmente me presenteou com tão leves e intensas palavras.

2 comentários:

  1. Caro meroesmero... Com toda a certeza, concordo plenamente com as tuas horas de Poeta... espero que tenhas chegado bem ao teu Brasil, e faço votos que gostes tanto do meu blog, como eu gostei do teu... Abraço Frtaerno deste teu Seguidor Português

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  2. A poesia se esconde no silêncio da rotina e se revela no barulho do poeta...

    Beijinho de Luz!

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